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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O território sem memória

As notícias dão-nos a confirmação da absoluta ignorância pela memória, pelo território e já também pelo interesse público das populações e de um País. 

A nossa crise, a mais grave, da qual não saberemos sair é esta falta de decência pelos caminhos onde gerações erigiram "o mais belo e doloroso monumento ao trabalho do povo português", nas palavras de Jaime Cortesão. 
Sem real valor económico, a indústria do betão ameaça o valor do Alto Douro Vinhateiro como património da Humanidade. Em Lisboa, desconhece-se o perfume das amoras e os tons do coração, quando pessoas descem as colinas entre o sol dourado. 

Um filme de Jorge Pelicano, sobre o que não sabemos ser, essa forma esquecida e inexistente de cidadania, onde o valor humano é um luxo a que os brurocratas estão dispensados.

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