Tecer ideias, estabelecer conversações e partilhar saberes

segunda-feira, 26 de março de 2012

Feira de Solidariedade

Feira de Solidariedade realizada na vila de Coruche, no dia 24 de Março de 2012, para angariar fundos para o projecto de criar uma Biblioteca Escolar na Guiné.

Serão de Poesia

Serão de Poesia na Biblioteca da Escola Secundária, no dia 21 de Março, à noite, com a presença de pais, professores, poetas e diversas pessoas que gostam especialmente do "fio de linho da palavra", na expressão de Sophia.

"Uma BE apara a Guinè"

Apresentação do Projecto "Uma BE para a Guiné, na Biblioteca da Escola Secundária, no dia 21 de Março de 2012.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Dia Mundial da Poesia

Cartaz da Bertrand, por onde comemoramos a festa da palavra, nessa dimensão que nos dá as interrogações do que sabemos ser de humanidade.

Dia Mundial da Poesia

Cartaz da Semana da Leitura

terça-feira, 20 de março de 2012

segunda-feira, 19 de março de 2012

Livro da Semana

"Estava um melro empoleirado no alto da manhã. Antes que conseguisse deitar-lhe a mão, o coração soltou-se-lhe e voou até ele. Pássaro e coração agora juntos no alto da manhã. (...) A meio da noite, soa a voz do melro. Solto do peito libertado, sentou-se a seu lado um coração. Estremecem as carreirinhas. Sobem melodias no alto da manhã. lado a lado, poisados no fulgor que desperta, tocam a alvorada melro e coração".


Dia do Pai

domingo, 18 de março de 2012

"E Por Vezes" de David Mourão Ferreira


Steve Jobs - Say Hungry, Stay Foolish (parte 2)

O que nos dá essa alegria, essa "fome" por aprender, por procurar caminhos novos, diferenciados, audazes? O que nos leva à viagem de construir novas possibilidades? O que sabemos, a inteligência, as competências ou a motivação, o gosto, digamo-lo, o amor por uma ideia, uma tarefa, um sonho? Steve Jobs, que mudou o modo como nos relacionamos com a tecnologia dá-nos uma resposta, a resposta da sua vida.

Contos de Hans Christian Andersen



A Máquina de Fazer Asneiras

Adivinha quanto eu gosto de ti

Margarida Nunes - 5º B

Nome do Livro: Os músicos de Bremen
Nome do Autor: Irmãos Grimm
Editora: Círculo de Leitores
Personagens principais: Burro, cão, gato e o galo
Personagens secundárias: Amo, dona do gato e ladrões
O que mais gostei no livro: Quando o burro, o cão, o gato e o galo assustaram os ladrões
O que menos gostei no livro: Quando todos os animais foram abandonados
Resumo do livro: Nesta história, um burro, um cão, um gato e um galo, maltratados pelos seus donos, abandonam-nos e decidem ir para Bremen, uma cidade onde irão conhecer  a liberdade.  
No caminho para Bremen, vêm luz numa casa, espreitam pela janela e vêm uns ladrões que se preparavam para fazer uma festa. Apoiados nas costas uns dos outros, decidem cantar, na esperança de expulsarem os ladrões e ocuparem o seu lugar. Os ladrões fugiram e os animais tomaram posse da casa. Comeram uma boa refeição, dormiram e lá viveram felizes para sempre.

Maria Leonor Semeano - 5ºB

Nome do Livro: Marley e eu
Nome do Autor: John Grogan
Editora: Casa das Letras
Personagens principais: o John, a Jenny e o Marley
O que mais gostei no livro: Foi quando o Marley roubou um peru de casa dos vizinhos do lado e ainda quando ele correu na praia sem trela. 
O que menos gostei no livro: Foi quando o  Marley rói as coisas preferidas da Jenny e ela fica zangada.
Resumo do Livro: O Marley é um cão muito traquina. Adora fazer novos amigos e brincadeiras novas. É um cão com muita energia. O Marley foi o cãozinho mais pequeno da ninhada, mas a dona, Jenny não se importou e ficou com ele. 
Ele também a adora a sua família, mas às vezes não consegue obedecer às regras, pois desarruma as coisas da garagem e por vezes também rouba as coisas dos vizinhos. Os donos, Jenny e John gostam muito dele, por isso perdoam-lhe as suas maluquices. O Marley é um cão muito feliz por ter uma família que o adora.

Ulisses

Apresentação em vídeo, em suporte moviemaker sobre Ulisses e a cultura grega, a partir da obra de Maria Alberta Menéres.

Steve Jobs - Say Hungry, Stay Foolish (parte 1)

(Primeira parte do discurso de Steve Jobs na formatura de alunos da Universidade de Stanford, por onde percebemos que a criatividade emerge daquilo que nos dá prazer, do que nos motiva, do que amamos fazer.)

quarta-feira, 14 de março de 2012

Small Wonderland - No Reino das Pequenas Maravilhas

Grassman Cross realizou uma encantada animação com base nos desenhos de Keitaro Suhigara, que serviu para a realização da sua primeira exposição em Londres, na Bodhi Galery.


Memória de Albert Einstein

"Sou como um castelo encantado, onde penetram todos os ventos que passam. Por vezes, sigo o mesmo percurso de pensamento cem vezes por dia. Volto atrás, aletro um pormenor, recomeço... é um rascunho que nunca acaba. O mundo é o nosso rascunho" (91)

(1) Jean Claude-Carrière, Entrevista a Einstein

(Livro disponível para empréstimo domiciliário na BE da Escola Secundária)

As Árvores e os livros

As árvores com os livros têm folhas
e margens lisas ou recortadas,
e capas (isto é copas) e capítulos
de flores e letras de oiro nas lombadas.

E são histórias de reis, histórias de fadas,
as mais fantásticas aventuras,
que se podem ler nas suas páginas,
no pecíolo, no limbo,nas nervuras.

As florestas são imensas bibliotecas,
e até há florestas especializadas,
com faias, bétulas e um letreiro
a dizer: "Floresta das zonas temperadas":

É evidente que não podes plantar
no teu quarto, plátanos ou azinheiras.
Para começar a construir uma biblioteca,
basta um vaso de sardinheiras.

Jorge Sousa Braga, Herbário
Imagem, in Penelope Dullaghan

O Incrível rapaz que comia livros

O livro

"Não há talvez dias da nossa infância que tenhamos tão intensamente vivido como aquele que julgámos passar sem tê-los vivido, aqueles que passámos com um livro preferido." (1)

A vida quotidiana e a organização das sociedades estão marcados por um objecto que lê o que nos rodeia e que é por isso uma ferramenta de análise e de assimilação dos valores culturais. A importância do livro nas sociedades históricas releva da construção da memória, da afirmação e coesão do contexto social. mas também das suas marcas nos espaços privados, na construção do gosto individual. A História do livro mostra-nos a importância da memória nas sociedades humanas.

O livro empresta aos seus utilizadores uma desafiadora noção de individualidade, capaz de fazer criar a dúvida, a inquietação e é por isso alguns no extremo acreditaram que queimar o livro, é destruir as palavras e as ideias que nele vivem. O livro tem pois, um valor significativo, mas também simbólico. Ele empresta ao quotidiano aspectos organizativos, concedeu valor a muitas representações culturais e certificou ideias emergentes, causas e valores. O livro revela-se como objecto e ferramenta do quotidiano, onde o leitor constrói a escrita do livro.

Há nas palavras uma criação que é um assombro e um mistério, pois vivemos com o livro um diálogo entre a voz do escritor e a voz do texto. A leitura alimenta pois os nossos mundos particulares e com eles criamos a nossa própria memória. Com as personagens dos livros vivemos uma viagem entre aquilo que são os valores sociais, a vida particular, a intimidade dos dias. Esse é o aspecto mais simbólico do livro, o seu leitor.

O leitor, com o livro constrói uma conversação consigo próprio, mas também com o mundo. A memória conserva a dimensão de construção humana no espaço e no tempo, permite ensaiar novas formas de reconstruir a humanidade e o seu património. As memórias da leitura são em parte o testemunho dos momentos que por elas vivemos o real.

(1) Marcel Proust, O Prazer da Leitura

Memória de Akira Yoshizawa

Akira Yosjizawa redefiniu o Oragami. tendo aprendido por sua conta essa arte da manobrar o papel e quando adulto criou formas de dobragem, chegando como operário a ensinar geometria aos funcionários. Nasceu em Kaminokawa, e aos vinte e seis anos dedicou toda a sua vida à arte de fazer orgamis. Passou por dificuldades económicas. Em 1954, o seu sistema de notação de dobras do origami deu-lhe a possibilidade de sair da pobreza. A partir de 1955 o seu trabalho foi divulgado em diversas exposições mundiais

terça-feira, 13 de março de 2012

Rita Sofia Coelho Rolão - 5º B


Nome do Livro: O menino que não gostava de ler
Nome do Autor: Susana Tamaro 
Editora: Editorial Presença
Personagens: Leopoldo
Personagens Secundárias: Pai, mãe e velhote
O que mais gostei no livro: Foi o Leopoldo ter ficado com o seu problema resolvido.
O que menos gostei no livro: Gostei de todos os elementos do livro.
Resumo do livro: No oitavo aniversário de Leopoldo, ele recebeu livros, como em todos os outros aniversários. Ele gostava de receber sapatilhas, mas nunca tinha essa sorte. Os pais diziam que era importante ler, mas ele já estava farto e então um dia saiu de casa. Leopoldo estava a passear no parque, encontrou um senhor de idade que era cego. O senhor começou a contar-lhe a história do livro: "Vagabundo das Estrelas". Foram a uma livraria para acabar de ler a história, o senhor desconfiou que ele não sabia ler. Naquele momento passou uma empregada que lhe perguntou se ele se tinha esquecido dos óculos. Leopoldo respondeu que não usava óculos. Quando chegaram a casa o senhor disse à mãe que o seu filho precisava de óculos e foram ao oftalmologista. Passados dois dias Leopoldo tinha uns óculos. Passou a noite a ler. E quando passou de ano recebeu umas sapatilhas.

segunda-feira, 12 de março de 2012

O Livro da Semana

A Noite Abre Meus Olhos
de José Tolentino Mendonça
Edição: 2010
Páginas: 241
Editora: Assírio&Alvim
ISBN: 978-972-37-1133-2
CDU: 82-1MEN

Sinopse: É uma poesia que nos chega das ilhas, do mar atlântico por onde caminhamos pela memória, pela infância das imagens, pelos aromas silvestres dos baldios e pelos olhares descobertos entre o sorriso e o silêncio. Descoberta do mundo, dos caminhos mais seguros aos mais audazes, entre a aurora e as tempestades de maresia. Um excerto:
"(...) Durmo no mar, durmo ao lado de meu pai
uma viagem se deu
entre as mãos e o furor
uma viagem se deu: a noite abate-se fechada
sobre o corpo

Tivesse ainda tempo e entregava-te
o coração (De A casa onde às vezes regresso, pág. 85) 

Teresa Martins - 5º B

Título: Ynani, a menina das cinco tranças
Autor: Ondjaki
Editora: Caminho
Personagem principal: Ynani
Personagens secundárias: Homem pequenino, avó, a velha e o velho muito velha(o);
O que mais gostei no livro: Foi  aparte em que Ynani visitava as cinco aldeias e o que descobria sobre as aldeias.
O que menos gostei no livro: A situação de a história ser um pouco repetitiva.
Resumo do livro: Ynani é uma menina que nasceu com cinco tranças. Perto do rio, conheceu um homem muito pequenino. Os dois falavam sobre a magia das palavras, a importância que as palavras tinham na vida de cada um e que significado tinham para o coração de cada um deles. A menina foi às cinco aldeias, que estavam em guerra. Ynani ensinou aos homens a palavra "permuta", para eles deixarem de usar a palavra guerra em troca das palavras ouvir, falar,ver, cheirar e sabor. Com a ajuda da magia das cinco tranças, conseguiu destruir a palavra "guerra" e as aldeias ficaram felizes. Quando os tiveram de se despedir, ambos descobriram a palavra "amizade".

quinta-feira, 8 de março de 2012

Adormecer a Noite


(Imagem de Alexender Averin)






Se um dia é uma inutilidade para evocarmos o que mais nos importa e as mulheres que a cada um marcou ao longo da experiência da vida, é sempre importante recordar que os direitos que vamos tendo e o tipo de civilização que se construiu dependeu da luta de muitas pessoas. É por essa luz de inconformismo que as datas são anda hoje importantes. Basta abrir os jornais sobre o que vai acontecendo em tantas geografias para o verificar.

Memória do Guardador de Rebanhos


A oito de Março de 1914, numa noite frenética de inspiração, numa constelação de palavras e construção de universos, nascia uma das criações mais particulares de Fernando Pessoa, justamente Alberto Caeiro. Pessoa, o poeta e o homem que criou uma humanidade universal, deu-nos aqui uma forma muito original de ver o mundo e o universo. Há em Caeiro uma naturalidade que nos faz ficar cativados pela sua essência mais profunda.

O meu olhar é nítido como um girassol.
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e para a esquerda.
E de, vez em quando olhando para trás...
E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei ter o pasmo essencial
Que tem uma criança se, ao nascer,
Reparasse que nascera deveras...
Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo...

Creio no mundo como num malmequer,
Porque o vejo. Mas não penso nele
Porque pensar é não compreender...

O Mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...

Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...
Se falo na Natureza não é por que saiba o que ela é,
Mas por que a amo, e amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama
Nem sabe por que ama, nem o que é amar...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência é não pensar...

Alberto Caeiro, "II- O Meu Olhar", in Antologia Poética

Dia Internacional da Mulher


Mulher

Ser mulher é
Ser importante
Ser imprescindível à vida

Gerar
Embalar
Acalentar
Partilhar
Educar
Ponderar
Ceder
Calar
Ouvir
Sorrir
Pressentir
Decidir
Contemporizar
Trabalhar
Liderar

Ser Mulher é
Amar...
Ser forte, Ser livre, existir!

Ser Mulher é
Estar aqui..ou ali!

Ana Freitas, Professora da Escola Secundária de Coruche

Dia da Mulher

Um Feliz Dia para toda as Mulheres...

quarta-feira, 7 de março de 2012

As Palavras - Eugénio

Escuta, escuta: tenho ainda
uma coisa a dizer.
Não é importante, eu sei, não vai
salvar o mundo, não mudará 
a vida de ninguém - mas quem 
é hoje capaz de salvar o mundo
ou apenas mudar o sentido
da vida de alguém?
Escuta-me, não demoro.
É coisa pouca, como a chuvinha
que vem vindo devagar.
São três, quatro palavras, pouco mais.
Palavras que te quero confiar,
para que não se extinga o seu lume,
o seu breve lume.
Palavras que muito amei,
que talvez ame ainda.
Elas são a casa, o sal da língua.


Eugénio de Andrade, in "O Sal da Língua", Fundação Eugénio de Andrade

O Retrato de um Amigo

"Cocteau dizia que há homens com coração de diamante que apenas reagem ao fogo e a outros diamantes e negligenciam o resto. (...) Eugénio de Andrade, vulcões de camaradagem exigente e limpa, ilhas fraternas de rigorosa ternura, abrigos de pedra suave onde encostar a inquietação da febre, pessoas que nos reconciliam com a noite mais escura da alma de que Scott escrevia, por dela nos trazerem vestígios da manhã. E é de Eugénio de Andrade que falo hoje, perpétua varanda de basalto em chamas de frente para o mar.

Chamaram-lhe o amigo mais íntimo do sol: de acordo, se o sol for obstinado e severo. Chamam-lhe poeta: de acordo, se as palavras nos trazem notícia de veemência do sangue. Chamam-lhe difícil: de acordo, se notarem a bondade de menino na pomba do sorriso que de tempos a tempos acende os passos seus e os nossos e nos mostra a única vereda que caminha a direito, macieiras fora, na direcção do rio. Onde se descansa os dedos tudo se torna gato comedido e atento. Onde os olhos nascem aprendemos com ele o intransigente júbilo do mundo. E no entanto que geografia de dor no país do seu rosto, que discrição no sofrimento, que impediosa dignidade medida em cada sílaba. A total ausência de vaidade do seu orgulho foi o que, ao encontrá-lo pela primeira vez, mais profundamente me comoveu. (...)

Ainda que em guerra, Eugénio reconcilia-nos connosco ao deixar entrever os degraus que nos falta subir para estarmos lá em baixo, no lugar que é o nosso, manchados da comovida urina e dos líquidos obscuros que nos protegem ao nascer e nos esperam, na sombra da morte, a fim de nos ajudarem a partir, pobres criaturas mudas vestidas de ranho e de poeira celeste. Para além da amizade que é nele, dura e nobre, isto lhe devo também: o retrato da minha condição e a certeza de que algo para além e mim continuará nos seus versos, seja pássaro, nuvem ou laranja madura. 

Escrevi um dia que quando o coração se fecha faz mais barulho que uma porta. Não imagino como lhe agradeço, Eugénio, que o seu se mantenha calado num vigilante desvelo, convidando-me a entrar onde a máscara de bronze nos aguarda para ficar connosco, naquela sala aberta rumo às palmeiras da voz". (1)

António Lobo Antunes, sobre Eugénio, num retrato de amigo, sobre um poeta muito especial, que é o nosso autor do mês nas Bibliotecas do Agrupamento.

(1) António Lobo Antunes, "Bom Dia Eugénio", 
in Segundo Livro de Crónicas, Págs. 301-302
Imagem (Via Fundação Eugénio de Andrade)

segunda-feira, 5 de março de 2012

Memória de Rosa Luxemburgo

"Sem eleições gerais, sem uma liberdade de imprensa e de reunião sem restrições, sem um forte combate de ideias, a vida de toda a instituição pública morre, tornando-se uma mera aparência de vida na qual só a burocracia permanece como elemento ativo." (1)
(Lembrando uma voz da História Contemporânea, nos cento e quarente e um anos do seu nascimento).

Livro da Semana - O Gato de Uppsala


O gato de Uppsala
de Cristina Carvalho
Edição: 2009
Páginas: 122
Editor: Sextante Editora
ISBN: 978-989-8093-82-0
CDU:821.134.3 CAR

Sinopse: Cristina Carvalho dá-nos neste livro a narrativa de uma viagem entre Kurina e Estocolmo, por onde conhecemos o sonho, a viagem de descoberta, que é também o do enamoramento ao longo de episódios que nos dão o que foi a viagem inaugural do Vasa, barco mandado construído no século XVII pela casa real sueca. É um livro de fácil leitura, onde a sensibilidade, a narrativa fluente nos dá o encantamento de Elvis e Agnetta, na descoberta do mundo, em geografias que se desdobram para o conhecimento do mar e onde um gato nos fascina pelos caminhos encontrados. Danuta Wojciechowska completa esta narrativa com ilustrações cativantes, num livro a descobrir.


O Valor das Palavras

Na sexta-feira passada, dia dois de Março, no auditório da Escola Secundária de Coruche oito alunos, quatro do sétimo ano (alunos da EB 2, 3 Armando Lizardo) e quatro do 9º ano (Escola Secundária de Coruche) fizeram uma primeira apresentação com o dinamizador do Entre Palavas de modo a conhecerem as regras de funcionamento desta iniciativa do Jornal de Notícias.

Assente na ideia de discutir uma tese, um argumento, os presentes ouviram alunos que com dedicação procuraram reflectir sobre o que nos torna criativos, a inteligência ou a motivação. E foi muito positivo ver alunos usarem as palavras como forma de construir o real e o que nos pode ser mais participativos. 


É uma iniciativa de grande alcance.Sobre esse valor da linguagem deixamos algumas palavras do autor do mês:
"São três, quatro palavras, pouco
mais. Palavras que te quero confiar,
para que não se extinga o seu lume,
o seu lume breve.
Palavras que muito amei,
que talvez ame ainda.
Elas são a casa, o sal da língua". (Eugénio, O Sal da Língua)

quinta-feira, 1 de março de 2012

Livro da Semana - Entrevista a Einstein

Entrevista a Einstein
de Jean-Claude Carrière
Edição: 2006
Páginas: 180
Editor: Quetzal
ISBN: 978-972-564-681-6
CDU: 811.133.1CAR

Sinopse
Estamos perante um pequeno grande livro que nos convida a uma hipotética conversa / entrevista de uma jornalista com um homem que repensou o Universo. Por este livro caminhamos pela sabedoria de um homem que redesenhou os conceitos de tempo,espaço, energia e matéria. É um livro que é uma fonte de informação e de prazer sobre a diversidade de um homem singular que ousou nos seus pensamentos fazer um rascunho do mundo. Um livro que consegue conversar connosco e interrogar-nos o que podemos ser como pessoas, como sociedade quando regressamos da viagem às estrelas. Um livro a descobrir.

Eugénio de Andrade

Eugénio de Andrade, é o autor do mês nas Bibliotecas Escolares do Agrupamento.