No dia do reconhecimento do fado como património imaterial da Humanidade pela Unesco, o som da voz que mais alto levou o imaginário desta canção popular, que nos dá muito do que é a alma de um povo, entre a esperança e o desencanto. É uma nova possibilidade de reconhecer as formas de expressão de um povo, de uma língua e de uma cultura, mesmo que muitas vezes amarrada ao fatalismo de uma sociedade incapaz de sonhar, bloqueada pelos estranhos caminhos por onde é conduzida.
E é uma esperança dos novos caminhos que pela arte poderão dar novas possibilidades de expressão, como o fizeram o flamenco ou o tango. A originalidade de um povo e de um território são a sua garantia de futuro, a memória trabalhada para a sua visibilidade e capacidade de expressão.
E é uma esperança dos novos caminhos que pela arte poderão dar novas possibilidades de expressão, como o fizeram o flamenco ou o tango. A originalidade de um povo e de um território são a sua garantia de futuro, a memória trabalhada para a sua visibilidade e capacidade de expressão.
Viabilidade como sociedade, mas também como possibilidade de exportar os seus valores e deles fazer valia económica. Pois a cultura, ao contrário do que muitas vezes se assiste na governação, é uma pátria, mas também um recurso. O único que oferece originalidade e permite a conversação de Babel, num tempo demasiado globalizado e por isso pouco livre.
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