Tecer ideias, estabelecer conversações e partilhar saberes
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Pensar no mar, é pensar em Sophia de Mello Breyner...
Aqui ficam alguns poemas de sua autoria.
                         Mar
                                            I 
        De todos os cantos do mundo
        Amo com um amor mais forte e mais profundo
        Aquela praia extasiada e nua,
        Onde me uni ao mar, ao vento e à lua.
                                            II 
      Cheiro a terra as árvores e o vento 
     Que a Primavera enche de perfumes 
     Mas neles só quero e só procuro 
     A selvagem exalação das ondas 
     Subindo para os astros como um grito puro.
| 
 Fundo do mar | 
| 
No fundo do mar
  há brancos pavores, 
Onde as plantas
  são animais 
E os animais são
  flores. 
Mundo silencioso
  que não atinge 
A agitação das
  ondas. 
Abrem-se rindo
  conchas redondas, 
Baloiça o cavalo-marinho. 
Um polvo avança 
No desalinho 
Dos seus mil
  braços, 
Uma flor dança, 
Sem ruído vibram
  os espaços. 
Sobre a areia o
  tempo poisa 
Leve como um
  lenço. 
Mas por mais bela
  que seja cada coisa 
Tem um monstro em
  si suspenso. | 
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Sugestão de leitura
No Dia Mundial da Filosofia deixamos como sugestão de leitura para alunos, professores e pais/encarregados de educação o livro: " Ética para um Jovem", de Fernando Savater. 
Sinopse:
O texto «Ética para um Jovem» parte do princípio de que todos somos mestres e alunos simultaneamente - posição que vem revolucionar a tradicional relação mestre/ aluno. Ao escolher um tema que à partida é domínio de especialistas e ao dar ao seu livro um tom de conversa com o filho de 15 anos, Savater vibra um primeiro golpe no convencionalismo e nos hábitos de pensamento. Ao mesmo tempo elege a adolescência - não só cronológica, entenda-se - como momento ideal para a receção da mensagem ética, porque corresponde a um estado de graça em que tudo é ainda potencial. Numa linguagem informal, clara e imaginativa, Savater busca no concreto e no quotidiano o terreno onde problematizar as questões em que se jogam a nossa responsabilidade e os nossos próprios valores éticos, dos quais nem sempre estamos conscientes. Savater luta contra as várias formas de manipulação da ética com a arma da simplicidade, sem tecnicismos que assustem o leitor. Ao mesmo tempo ele assume a posição radicalmente humanista, de confiança no que é humano e no direito que assiste ao individualismo de livremente se expressar, na linha do preceito rabelaisiano "Faz o que quiseres". Por fim, o que aqui está em causa é a "arte de bem viver" consigo próprio e com os outros, verdadeiro objetivo de toda a Ética. 
Livro disponível na BE da Escola Secundária com 3ºCEB para empréstimo domiciliário
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
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